quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Quem escutaria essa música?!


Nos dias atuais, a poluição sonora produzida nas cidades grandes e, por incrível que pareça, no interior é um dos motivos maiores do stress populacional. E como se não fosse o suficiente, muitas pessoas ainda instalam aqueles sons automotivos enormes no porta-malas do carro para aumentar esse mal que, além de perturbar, causa desordem. Todas as pessoas têm o direito de fazer o que for de sua vontade, afinal, sons automotivos não são proibidos de existirem. Entretanto, nem sempre as leis são seguidas.

A poluição sonora é crime grave e perturba a população. A partir de 22 horas, sons automotivos com altos volumes são completamente proibidos, mas poucas vezes a lei é respeitada e menor ainda é a intervenção de nossas autoridades no cumprimento da mesma.

O gosto pela música brasileira só foi se deteriorando com o passar dos anos. Hoje as músicas, não só no Brasil, perderam a cultura, os valores, a beleza e os sentimentos. Raras vezes ouvimos letras com sentido e senso.

E muitas das que lutam para ser criadas pelos autores, não são valorizadas pelo público. Podemos oferecer uma bateria de exemplos para confirmar a afirmação dada acima. O mais conhecido foi o “sucesso” tocado em muitas rádios brasileiras: a famosa musica “Eguinha Pocotó”, que tinha como uma de suas maiores características um homossexual dançando funk, a dançarina apelidada “Lacráia”. Em 2008 outra pérola foi criada para competir com a “Eguinha Pocotó” pelo prêmio da vergonha da musica nacional, a chamada “Dança do Creu”. Músicas com descrições de sexo explicito, atitudes devassas, bizarrices se tornaram alvo principal daqueles que não se contentam em ouvir uma canção sozinhos, e tem de obrigar o mundo a ser cúmplice da estupidez.

O fator volume nada mais é que a compensação da falta de qualidade da música e da falta de personalidade do proprietário do veículo. Pode haver volume alto, mas o respeito deve prevalecer.

Portanto, sons são legais. Mas existem lugares afastados dos centros urbanos onde exposições de carros de sons automotivos podem ser feitas para o entretenimento dos cidadãos que apreciam essa atividade. Viver em comunidade não é só ter amigos, morar em uma mesma área e seguir uma lei, mas é o respeito mutuo. Conhecer que o direito acaba onde o do outro começa. Se apreciar musicas com conteúdos como: “Ela saia de saia, de bicicletinha, uma mão vai no guidão e a outra tapando a calcinha” o faz feliz, algumas pessoas entenderam seu gosto musical, mas poupe os que preferem ler um livro antes de dormir.

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