terça-feira, 18 de agosto de 2009

A sociedade delimitada














A delimitação de áreas pelas fronteiras começou desde os primórdios da história até os dias atuais. O fato do mundo com mais de seis bilhões de pessoas, e a certeza que em aproximadamente 50 anos a população dobrará, deixa a busca por espaço, e todos os benefícios que haja nele, ainda mais tentadora.
O ser humano em sua busca pela sobrevivência foi desenvolvendo um certo egoísmo, e foi perdendo o espírito de comunidade com o decorrer dos anos. Na antiguidade os povos ainda apresentavam cumplicidade e lutavam pelo território somente contra as tribos inimigas. Porém, no mundo contemporâneo, todos nós lutamos individualmente por nós mesmos, e o espírito de comunidade se perdeu. Hoje não vemos fraternidade entre os povos, pelo contrário, o mundo caminha para a destruição uns dos outros.
Hoje ver um mendigo pedindo esmolas na rua, enquanto estamos fartos de alimento em casa se tornou algo comum. Pessoas roubam as outras pela ambição capitalista exagerada que se instalou em nossa sociedade. E a hipocrisia maior é ouvir uma pessoa dizer que “no mundo sempre foi cada um por si!”.
A ambição das pessoas somada com a falta de amor ao próximo pode levar o mundo em breve para a destruição total. Muitos se perguntam como isso poderia acontecer, é simples, quem têm conhecimento histórico básico pode exemplificar. A Segunda Guerra Mundial onde a maldade e obsessão de um ditador matou judeus, homossexuais, ciganos, e todos que foram convenientes é o exemplo de uma das maiores vergonhas que assombram a história. Outro exemplo que virou rotina são as guerras por Petróleo no Oriente Médio, que matam dezenas, centenas de pessoas diariamente. Países invadem terras alheias, porque não se contentam com a riqueza que está do lado de dentro de suas fronteiras. Ambicionam o que os vizinhos têm para se sustentar e viver.
Por um fio, que se chegar a acontecer será por ambição e falta de amor ao próximo, uma civilização inteira pode ser destruída se outra Guerra mundial for começada.
Contudo, não é tarde demais para mudar o mal que a presunção capitalista atingiu. O certo a fazer é procurar onde o egoísmo imposto pelas fronteiras e o pensamento de “pertencer” tomou conta do espírito afetuoso d os seres vivos pela sociedade em que vivem. Os bens são de todos e os frutos devem ser compartilhados, não por obrigação, mas pela consciência de que é assim que seres racionais vivem.

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